Brasil é tema do show de 14 de julho, data nacional da França, na Torre Eiffel

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O Brasil será homenageado nesta segunda (14) no tradicional espetáculo pirotécnico do 14 de julho, a data nacional francesa, na Torre Eiffel. Parte do show de drones e fogos de artifício usará cores e temas relacionados ao país, em referência ao Ano do Brasil na França, temporada de atividades culturais que vai até setembro, e à COP30, cúpula sobre mudanças climáticas prevista para novembro, em Belém.

O evento será cercado de forte esquema de segurança. Na noite de domingo (13) o Paris Saint-Germain disputa nos EUA a final da Copa do Mundo de Clubes, e a polícia teme quebra-quebra nas ruas da capital francesa, como ocorreu após o triunfo do PSG na Champions League, em 31 de maio.

Por isso, foram proibidas concentrações populares entre a noite deste domingo e a tarde de segunda. Nada menos que 11.500 policiais e bombeiros estarão de plantão.

A Torre Eiffel ficará fechada na segunda, devido à instalação dos fogos. O espetáculo começa às 23h locais (18h em Brasília) e deve durar 20 minutos. De manhã, ocorre o tradicional desfile militar na avenida dos Champs-Elysées. À noite, haverá um concerto de música erudita no Campo de Marte, o gramado em frente à torre, com a participação do cantor lírico brasileiro Bruno de Sá.

O responsável pelo show pirotécnico, Jonas Bidault, mantém o sigilo sobre os detalhes da apresentação. No ano passado, o espetáculo ocorreu às vésperas dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, realizados em Paris.

Os drones, que estavam sendo usados pela primeira vez no 14 de julho, formaram imagens de atletas de diversos esportes, entre outros símbolos relacionados ao megaevento esportivo. Este ano, serão cerca de 1.100 aparelhos, cada um pesando 200 gramas. Eles voarão a cerca de 300 metros, a altura da torre.

No dia 5 de junho, a Torre Eiffel foi iluminada nas cores da bandeira do Brasil, em homenagem à visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à França. Apesar da chuva e do frio, Lula posou em frente à torre com o presidente da França, Emmanuel Macron. Nos dias seguintes, teve que alterar a agenda devido a sintomas de gripe.

O Brasil é tema de uma série de atividades culturais este ano na capital francesa. As "praias artificiais" instaladas às margens do rio Sena durante o verão, conhecidas como Paris Plages, foram decoradas de verde e amarelo. No início de julho, houve um baile e um desfile de carnaval, em dois locais icônicos da cidade, o Grand Palais e a avenida dos Champs-Elysées, respectivamente.

Lá Fora

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Vários espetáculos culturais recentes também têm a ver com o Brasil. Duas orquestras de jovens, uma de aprendizes da Ópera de Paris e outra da Escola de Música do Estado de São Paulo Tom Jobim, se apresentaram juntas na sexta (11) no histórico anfiteatro da Universidade Sorbonne.

No início de julho, em outro palco histórico de Paris, o Teatro do Châtelet, a música de diversos períodos da história brasileira, do barroco a Chiquinha Gonzaga, foi apresentada aos franceses por artistas como Bruno de Sá, a soprano Luanda Siqueira, a pianista Cristina Ortiz e o maestro Ricardo Bernardes.

Em 14 de julho, os franceses comemoram a queda da Bastilha, em 1789. A tomada da antiga prisão, episódio marcante da Revolução Francesa, simbolizou o triunfo dos adversários da monarquia.

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