Moraes cita vídeo de Eduardo e diz que ele continua a 'interferir e embaraçar' em ação contra Bolsonaro

2 semanas atrás 11

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) segue tentando interferir no processo da trama golpista de 2022, no qual o pai é réu.

O relator usou um vídeo publicado pelo parlamentar na rede social X (ex-Twitter) para a análise e incluiu o material no inquérito que o investiga pela atuação nos Estados Unidos contra autoridades brasileiras.

"Verifica-se que o investigado Eduardo Nantes Bolsonaro permanece praticando condutas com o objetivo de interferir e embaraçar o regular andamento da AP 2.668/DF, que já se encontra em fase de apresentação de alegações finais pelas partes", disse Moraes, citando a ação penal na qual o ex-presidente e outros sete são réus do núcleo central da denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República).

Nesta terça-feira (8), Moraes prorrogou por mais 60 dias o inquérito contra Eduardo que apura possível prática dos crimes de coação, obstrução de investigação e abolição violenta do Estado democrático de Direito.

O pedido de ampliação de prazo foi feito pela PF (Polícia Federal) na última quarta (3). Segundo Moraes, há necessidade de continuidade das apurações e diligências ainda pendentes.

No post, feito em 29 de junho, Eduardo defende sanções ao ministro Alexandre de Moraes. A publicação também incluiu um vídeo do ato chamado pelo ex-presidente na Avenida Paulista, em São Paulo.

"A única maneira do Brasil se alinhar com o Ocidente é por meio de @jairbolsonaro — por meio da sanção de Moraes", escreveu, em inglês.

Nesta quarta, a embaixada americana no Brasil afirmou que o ex-presidente Bolsonaro e sua família são parceiros dos Estados Unidos e voltou a falar em perseguição política contra ele.

Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores convocou o chefe da embaixada dos Estados Unidos em Brasília, Gabriel Escobar, para dar explicações sobre as recentes manifestações do governo Donald Trump em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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