Mortes em MG crescem no segundo mandato Zema após terem caído no primeiro

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Pré-candidato a presidente com a bandeira do endurecimento no combate ao crime, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), viu os números absolutos de mortes violentas no estado subirem em seu segundo mandato, revertendo os ganhos do primeiro (2019-22).

Além disso, no ano passado Minas Gerais registrou, pelo terceiro ano seguido, aumento na taxa de mortes por 100 mil habitantes. O estado é um dos únicos quatro em que houve crescimento.

Os dados são do Anuário Brasileiro da Segurança Pública 2025, divulgado nesta quinta-feira (24) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

No ano passado, foram 15,1 mortes por 100 mil habitantes em Minas Gerais. É o maior patamar desde 2018, último ano da gestão do petista Fernando Pimentel, quando foi de 15,5.

Zema assumiu em 2019 e baixou a taxa para 13,5. Em 2021, o indicador atingiu o menor nível da série histórica iniciada em 2012, ao marcar 11,9. Desde então, vem subindo.

No anuário deste ano, Minas Gerais também registrou piora em outros indicadores como homicídio doloso (+6,1%), letalidade policial (46%) e lesão corporal seguida de morte (11,5%). Houve queda de 26,7% no número de latrocínios.

Zema tem buscado reforçar suas credenciais na área da segurança. No final de maio, viajou para El Salvador, onde o governo local derrubou de maneira expressiva os níveis de violência com base em uma política linha-dura, mas acusada de violação de direitos.

Procurado, o governo Zema afirma que o anuário "destaca que Minas Gerais permanece entre as unidades federativas com as menores taxas de Morte Violenta Intencional do país, mais precisamente na quinta posição nacional."

Também cita a segunda menor posição da região Sudeste, "com uma taxa proporcional (por grupo de cem mil habitantes) de 15,1, atrás apenas de São Paulo."

"O Governo de Minas destaca que as políticas públicas de segurança são prioridades da gestão", continua. "A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública e as forças policiais estão debruçadas na complexa análise da dinâmica criminal do estado, trabalhando de forma integrada e interagências de Inteligência para desarticular a atuação de grupos criminosos, cuja atuação interfere diretamente nos dados de mortes violentas."

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