O projeto conhecido como Lei anti-Oruam, que proíbe a contratação com dinheiro público de shows que façam apologia ao crime, foi aprovado por um congresso de comissões e pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara de São Paulo nesta quinta-feira (26).
A proposta da vereadora Amanda Vettorazzo (União) deverá ir ao plenário em agosto, após o recesso de julho.
O nome do rapper Oruam não é citado no texto, mas Amanda menciona o artista para defender a proposta e também incentivar vereadores e deputados a protocolar projetos semelhantes.
"É um grande avanço para o combate do crime organizado. Essa é uma medida fundamental para estabelecermos a segurança na cidade de São Paulo", diz a vereadora.
A medida tem o aval do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). No projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) enviada à Câmara, há um artigo que proíbe a destinação de recursos públicos para evento que, no decorrer da apresentação, tenha apologia ao crime organizado.
Em 2022, o rapper causou polêmica em 2022, após usar, em sua apresentação do Lollapalooza, uma camiseta com uma foto de seu pai, o chefe do Comando Vermelho Marcinho VP, e a palavra "liberdade".