Dirigentes do PSB acreditam que dois fatos ocorridos nos últimos 30 dias reforçaram o cacife de Geraldo Alckmin para seguir como vice na chapa presidencial de Lula no ano que vem.
Primeiro, ele se mostrou um aliado leal na crise da rejeição dos decretos do IOF pelo Congresso, ocorrida em meio a nova queda na popularidade do presidente. "Se o vice fosse outro que não o Alckmin, e de outro partido, possivelmente já teriam tentado um impeachment", diz um líder da legenda.
A indireta é direcionada sobretudo ao MDB, que tinha em Michel Temer o vice-presidente durante o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.
Mais recentemente, Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, assumiu a linha de frente na reação do governo ao tarifaço anunciado por Donald Trump (EUA). Na visão do PSB, isso demonstra a importância dele para o governo Lula como interlocutor junto ao empresariado.