Zanin manda lobista suspeito de venda de decisões no STJ para prisão domiciliar

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cristiano Zanin determinou a prisão domiciliar do lobista Andreson de Oliveira Gonçalves, suspeito de intermediar um esquema de venda de decisões no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Andreson, que estava em uma prisão federal em Brasília, irá para a sua residência em Primavera do Leste, no interior de Mato Grosso.

Zanin deu a decisão após um parecer positivo da PGR (Procuradoria-Geral da República) pela saída do lobista da prisão federal, devido ao seu estado de saúde.

Andreson foi transferido para Brasília em 11 de março, por decisão do ministro, sob o argumento de garantia da sua segurança.

Sua defesa, à época comandada pelo advogado Huendel Rolim, já vinha pedindo a transferência e apresentado pareceres sobre seu estado de saúde e afirmando que ele precisava de cuidados especiais.

A operação que investiga o STJ, batizada de Sisamnes, tem como objetivo "investigar crimes de organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional". Segundo a polícia, os alvos "solicitavam valores para beneficiar partes em processos judiciais, por meio de decisões favoráveis aos seus interesses".

A PF também investiga negociações de vazamento de informações sigilosas, incluindo detalhes de operações policiais. Funcionários do STJ são investigados, mas não há apuração sobre os ministros.

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