Aliados dizem que Tarcísio não questionou sistema eleitoral, e sim exclusão de Bolsonaro

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Aliados do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmam que em nenhum momento ele questionou a lisura do processo eleitoral no Brasil, ao cobrar "eleições livres, justas e competitivas".

A frase foi dita por ele na última sexta-feira (18), ao comentar a ação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro (PL), em que o ex-presidente foi obrigado a colocar tornozeleira, além de outras restrições.

"Não haverá pacificação enquanto não encontrarmos o caminho do equilíbrio. Não haverá paz social sem paz política, sem visão de longo prazo, sem eleições livres, justas e competitivas. A sucessão de erros que estamos vendo acontecer afasta o Brasil do seu caminho", disse o governador, em suas redes sociais.

Pessoas próximas de Tarcísio dizem que o objetivo dele com o comentário foi exclusivamente criticar a exclusão de Bolsonaro do pleito do ano que vem, e acrescentam que ele segue confiando no sistema eleitoral.

Além de estar inelegível por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ex-presidente pode ser preso pelo STF por participação na suposta trama golpista.

Após sua declaração, o governador recebeu críticas do PT e de integrantes do governo, que o acusaram de estar colocando em dúvida o sistema eleitoral brasileiro ao abordar um tema frequente da pauta bolsonarista.

O posicionamento de Tarcísio chamou a atenção também porque em março ele fez fartos elogios à Justiça Eleitoral brasileira e ao voto eletrônico em um evento, chamando o modelo de referência para o mundo.

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