BNDES e Transpetro fecham acordo para descarbonização da indústria naval

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Enquanto busca ampliar a exploração de petróleo, o Brasil também quer reduzir as emissões de poluentes desse processo. Para isso, BNDES e Transpetro, braço de transporte e logística da Petrobras, assinaram um acordo de cooperação para a elaboração de estudo para viabilizar a descarbonização da indústria naval.

Pujante no passado, mas que se recupera após uma crise herdada da Operação Lava Jato, o setor busca fontes limpas de energia. As emissões de gases de efeito estufa do transporte marítimo, por exemplo, aumentaram 20% na última década.

A situação levou a Organização Marítima Internacional, órgão regulador do transporte marítimo vinculado à ONU, a lançar um plano de descarbonização com meta de zerar as emissões do setor até 2050.

"Em todo o mundo, a indústria naval precisará adotar combustíveis alternativos para as embarcações. Os investimentos anuais previstos para a descarbonização do setor podem chegar a US$ 18 bilhões na construção naval e a US$ 90 bilhões na infraestrutura portuária em termos globais", disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Soberania nacional

Essa é uma indústria cara ao governo federal, não só por sua importância na exploração de petróleo, como também para avanços em engenharia, design e automação, necessários para fortalecer a base tecnológica do país.

O estudo vai mapear a indústria nacional, os mercados e as políticas industriais internacionais orientadas à indústria naval. Também serão observadas questões referentes à modernização da infraestrutura portuária e apresentadas propostas para novas políticas públicas.

Com Stéfanie Rigamonti

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