O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) vai restaurar 17 imóveis tombados na região onde será construído o novo centro administrativo do estado de São Paulo, no centro da capital.
Eles serão preservados e integrados à estrutura que abrigará cerca de 22 mil servidores. O projeto é um dos principais da gestão estadual.
As construções são antigas residências do fim do século 19 e início do 20 e ficam nos arredores do Palácio dos Campos Elíseos, onde deve funcionar a nova sede administrativa estadual. A região era conhecida por abrigar grande parte da elite paulistana há 100 anos.
Entre os imóveis que passarão por restauro estão a Casa da Solidariedade, a antiga residência de Bento de Almeida Prado e o edifício que hoje abriga a Secretaria da Educação, na avenida Rio Branco.
"Estamos oferecendo um novo olhar para o centro de São Paulo, com respeito à memória e à recuperação urbana. É a identidade paulista que está em jogo", diz o secretário de Projetos Estratégicos do governo estadual, Guilherme Afif.
O leilão para escolher a empresa que fará o projeto está marcado para 10 de outubro. Na última semana, o governo promoveu um road show na Bolsa de Valores com investidores internacionais interessados na proposta.