Prazo para pedir isenção da taxa da Fuvest 2026 termina nesta sexta (11)

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Termina ao meio-dia desta sexta-feira (11) o prazo para pedir isenção ou redução da taxa de inscrição da Fuvest 2026, vestibular que seleciona estudantes para a USP (Universidade de São Paulo). A taxa custa R$ 211.

Os pedidos devem ser feitos exclusivamente pela área do candidato no site da Fuvest. É necessário preencher o formulário, anexar os documentos exigidos e comprovar renda bruta pessoal ou familiar per capita de até R$ 2.277 para ter direito à isenção total, ou de até R$ 4.554 para obter 50% de desconto. Em ambos os casos, é preciso atender aos critérios do regulamento e ter a solicitação aprovada pelo Conselho Curador.

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Também é necessário ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral (ou com bolsa superior a 50%) em escola particular. Podem se inscrever ainda estudantes formados por meio do Enem, do Encceja, ou oriundos de instituições gratuitas como Sesi, Senai e Senac.

O resultado da análise será divulgado no dia 4 de agosto, e o prazo para recursos vai do meio-dia de 7 de agosto ao meio-dia de 11 de agosto, também pelo site da fundação.

No mesmo prazo —até as 12h de sexta (11)—, candidatos que precisarem de recursos específicos para fazer a prova devem formalizar os pedidos. Isso inclui, por exemplo, tempo adicional, transcritor, provas em braile ou ampliadas, versões em preto e branco para daltônicos, uso de muletas, cadeira de rodas, amamentação ou cilindros de oxigênio.

O vestibular da Fuvest continuará sendo o principal canal de entrada na universidade, com 8.147 vagas. Dessas, 4.888 são de ampla concorrência, 2.053 para alunos de escola pública e 1.206 para EP/PPI.

As inscrições para o vestibular vão de 18 de agosto a 7 de outubro. A primeira fase será aplicada em 23 de novembro, e a segunda nos dias 14 e 15 de dezembro.

O que muda na prova deste ano

A Fuvest 2026 marca os 50 anos do vestibular com uma prova mais alinhada à BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e com foco interdisciplinar. As questões passam a integrar conteúdos de forma mais articulada —por exemplo, misturando biologia e química— e incluem explicitamente áreas como filosofia, sociologia, artes e educação física.

A estrutura do exame se mantém: 90 questões objetivas na primeira fase, e na segunda, uma redação e dez questões de português no primeiro dia, além de 12 questões específicas conforme o curso escolhido, no segundo.

Outra mudança importante está na redação. A partir do vestibular 2026, a prova passará a apresentar duas propostas de texto, elaboradas a partir de uma única coletânea de apoio. O candidato deverá escolher uma delas para desenvolver.

Uma das propostas será sempre de natureza dissertativo-argumentativa, modelo tradicionalmente cobrado. A outra será de natureza narrativa, baseada em um gênero textual que só será revelado no momento da prova.

A lista de leituras obrigatórias também foi reformulada. Pela primeira vez, reúne exclusivamente autoras mulheres da literatura de língua portuguesa —como Lygia Fagundes Telles, Conceição Evaristo, Rachel de Queiroz e Paulina Chiziane. A medida, válida até 2028, busca valorizar a produção literária feminina. A partir de 2029, a lista volta a incluir autores homens.

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