TCE cobra gestão Tarcísio de Freitas por falta de professores e policiais

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A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem defasagens crescente nas contratações de professores por concurso público e de policiais civil e militar. É o que mostra o relatório da prestação de contas do governo em 2024 aprovado pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado).

Entre os mais de 200 mil professores da rede estadual, 52,6% foram contratados de forma temporária em 2024, o que extrapola o teto de 10% estabelecido pelo Plano Nacional de Educação (PNE) para este tipo de contratação.

O PNE é quem estabelece diretrizes e estratégias para a educação em todo o país.

Em 2023 e 2022, o estado reunia, respectivamente, 50,7% e 48,1% de professores temporários.

Ao Painel, a Secretaria de Educação (Seduc) afirma que, dos 206 mil professores da rede estadual, 45,3% são temporários.

A pasta também diz que tem investido na valorização da rede com mais de 13 mil professores contratados por meio de concurso, e que outros quatro mil já aprovados serão convocados no próximo semestre.

O TCE também apontou que há uma discrepância de 30% no quadro de soldados da Polícia Militar, assim como nas carreiras de delegados, escrivão e investigador da Civil.

Já o governo afirma que fez a maior contratação de policiais em 14 anos, com mais de 11 mil novos agentes, sendo 3,4 mil para a Polícia Civil. "Há ainda concursos em andamento para a contratação de outros 6,1 mil profissionais, destes 3,1 mil são para a Polícia Civil", diz a gestão.

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